O papilomavírus humano (HPV) possui mais de 200 variações, algumas delas associadas a um alto risco de desenvolvimento de câncer. O vírus é transmitido, principalmente, pelo sexo. No Brasil, a vacina contra a doença é ofertada desde 2014 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na chamada versão quadrivalente, altamente eficaz contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, sendo que os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.
Na Bahia, os municípios de Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus, Juazeiro, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Salvador estão entre as cidades prioritárias no resgate de adolescentes não vacinados, com cerca de 178,6 mil ainda sem a proteção ainda contra o HPV, de acordo com o Ministério da Saúde.
Tecnologia avançada e prevenção
A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde e odontológicos da América Latina, utiliza um equipamento de última geração capaz de detectar subtipos de baixo e de alto risco que podem afetar a região genital e estar relacionados ao desenvolvimento de cânceres no útero, na vagina, na vulva, no ânus, no pênis, na orofaringe e na boca.
O diagnóstico é realizado nos dois Núcleos Técnicos Operacionais (NTOs) da companhia, superlaboratórios que se destacam pela inovação, alta tecnologia e qualidade na análise diagnóstica. “Realizamos esse exame internamente por meio da biologia molecular, utilizando equipamentos que garantem a entrega do resultado em poucas horas. Nosso compromisso é oferecer tecnologia de ponta, controle de qualidade e agilidade, permitindo que o paciente inicie seu tratamento o quanto antes”, explica Louise Fabri, gerente dos NTOs da Hapvida.
De acordo com o Ministério da Saúde, a morte por câncer de colo de útero ocupa o quarto lugar em número de óbitos entre mulheres no Brasil. Leonardo Coelho, médico ginecologista obstetra da Hapvida, destaca a importância da prevenção. A maioria das lesões precursoras são assintomáticas, descobertas durante o exame. A recomendação do início do rastreamento, com ausência de sintomas, é a partir dos 21 anos de idade. Caso a mulher identifique alguma lesão na região genital, ou tenha dúvidas, a consulta pode (e deve) ser antecipada para qualquer momento, incluindo a adolescência”, orienta o especialista.