O programa Mais Médicos deu mais um passo importante nesta semana para fortalecer a atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS). Um total de 407 profissionais começou a atuar em unidades básicas de saúde distribuídas por 22 estados brasileiros. O reforço chega em um momento em que muitas regiões enfrentam carência crônica de médicos, sobretudo em áreas remotas, periferias urbanas e comunidades indígenas.
De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais fazem parte de um novo ciclo do programa e foram selecionados para atender regiões classificadas como de maior vulnerabilidade social e com histórico de baixa cobertura médica. A ação faz parte da estratégia do governo federal para ampliar a presença de médicos no interior do país e em áreas de difícil provimento, como o sertão nordestino, a Amazônia Legal e zonas rurais afastadas.
Além de contribuir com o atendimento clínico, os médicos participantes têm papel essencial na prevenção de doenças, no acompanhamento de doenças crônicas e na promoção da saúde em comunidades que dependem exclusivamente da atenção básica. Segundo a pasta, a atuação desses profissionais tem impacto direto na redução de filas, no diagnóstico precoce e na qualidade de vida da população atendida.
O relançamento e a ampliação do Mais Médicos fazem parte de um plano mais amplo do governo federal que prevê alcançar até 28 mil médicos em atividade pelo programa até o fim de 2025. A retomada também inclui a valorização dos profissionais brasileiros, com incentivos como bolsas, apoio à formação e possibilidade de atuação em áreas estratégicas para o SUS.
Para muitos municípios, a chegada dos novos médicos representa a única chance de manter as unidades de saúde em funcionamento pleno. “A presença desses profissionais é determinante para garantir que o atendimento básico chegue à ponta, onde o cidadão mais precisa”, destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em nota oficial.
Com o novo grupo em atuação, o Mais Médicos reforça sua missão de garantir acesso universal e igualitário à saúde, aproximando o SUS das populações que mais dependem dele.