A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva caracterizada pela perda gradual da função dos rins ao longo do tempo. Além de cuidados médicos regulares, a atividade física tem sido reconhecida como uma ferramenta importante na gestão dessa condição.
Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é fundamental consultar o nefrologista. O médico avaliará as condições do paciente e dará as orientações necessárias, considerando o estágio da DRC e a presença de comorbidades, como diabetes ou hipertensão.
“É muito importante escolher os exercícios adequados”, explica Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal. “Exercícios aeróbicos como caminhadas e natação são excelentes para melhorar o condicionamento físico e funções cardiovasculares”, completa.
Exercícios com pesos leves também podem ser praticados pois ajudam a preservar a massa muscular, e o ioga melhora a flexibilidade, mobilidade e auxilia na diminuição do estresse.
A frequência da atividade física deve ser monitorada. “É recomendado praticar exercícios com uma intensidade moderada, e no máximo até 5 vezes por semana, com uma duração que não ultrapasse os 30 minutos por sessão”, esclarece Zawadzki.
A intensidade deve ser ajustada de acordo com a capacidade física, evitando sobrecarga. Por isso que durante o exercício o paciente deve estar atento a sinais como falta de ar, tontura, dor ou cansaço excessivo. Caso esses sintomas apareçam, é necessário interromper a atividade e informar o médico.
É recomendável que os exercícios sejam supervisionados por um educador físico ou fisioterapeuta. Isso garante que as atividades sejam adaptadas às condições específicas do paciente, evitando riscos e maximizando os benefícios.
A prática de exercícios regulares é uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida do paciente renal crônico, contribuindo para um melhor controle da doença e para a saúde geral.