Um exame inovador – que permite investigar uma condição silenciosa em bebês, que pode levar a comprometimento sensorial, como surdez, e neurológico – está disponível no Sabin Diagnóstico e Saúde. Desde o ano passado, a empresa realiza a pesquisa para o citomegalovírus (CMV) congênito nos primeiros 20 dias de vida da criança na mesma amostra de saliva coletada para o Teste Genético da Bochechinha.
O farmacêutico e coordenador do setor de Genômica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gustavo Barra, explica que a amostra de saliva é mais adequada do que a de sangue, que antes era usada para a detecção do CMV. A equipe do Sabin desenvolveu a metodologia, que investiga de forma pioneira a infecção em 2021, para avaliar a presença do vírus por meio do Teste da Bochechinha, que detecta alterações em mais de 390 genes.
“A investigação para citomegalovírus congênito não era realizada de praxe, já que a sensibilidade para detecção do vírus na amostra de sangue habitualmente coletada no Teste do Pezinho não é adequada. Com o uso de amostra de saliva, que já é coletada para o Teste Genético da Bochechinha, conseguimos acrescentar mais essa condição à lista das doenças investigadas”, destaca o especialista.
A médica geneticista do Sabin, Rosenelle Araújo, reforça que essas doenças, se diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas corretamente desde os primeiros dias de vida. “No caso do CMV congênito, a identificação da infecção vai permitir que o bebê seja adequadamente acompanhado por especialistas, a fim de identificar precocemente possíveis sequelas da infecção que podem surgir meses ou até anos após o nascimento. A novidade de fazer tudo na mesma amostra de saliva colhida por um cotonete na bochecha do bebê, além de rápido e indolor para a criança, auxilia o médico a determinar o tratamento com mais precisão e rapidez”, afirma.
Citomegalovírus congênito
Estima-se que 1 a cada 200 crianças nasça com a infecção pelo citomegalovírus. A forma congênita do CMV pode levar a diversas alterações clínicas nos bebês. Embora seja assintomático na maioria dos casos, pode levar a manifestações como icterícia, aumento do fígado e baço, pneumonias, anemias, microcefalia, perda de visão e audição, incapacidade motora, calcificações cerebrais, entre outras. Mesmo pacientes sem sintomas ao nascimento e com a triagem auditiva normal podem evoluir com alterações auditivas tardias, sendo necessário o acompanhamento por especialista.
O Teste Genético da Bochechinha, que até pouco tempo detectava apenas doenças genéticas, é um exame complementar ao Teste do Pezinho, que auxilia na identificação de doenças tratáveis, reduzindo ou evitando sequelas e morte precoce. O Teste da Bochechinha permite o diagnóstico mais preciso, rápido e abrangente, a partir da análise do DNA presente na saliva coletada na parte interna da bochecha do bebê.
O exame dura cerca de um minuto e quanto mais precoce a realização, maior a possibilidade de benefícios. A testagem para o citomegalovírus será realizada em amostras de bebês até 20 dias de vida, já que, após esse prazo, a detecção do vírus pode não estar associada à forma congênita da doença.
O exame é realizado em Salvador, nas unidades de Alphaville, Matriz (Av. ACM) e Itaigara (Rua das Hortênsias), em Lauro de Freitas, na unidade de Vilas do Atlântico, em Camaçari, em Santo Antônio de Jesus, em Barreiras, na unidade Capitão Manoel Miranda, em Luís Eduardo Magalhães e também pelo atendimento móvel, por meio de agendamento pelo site http://www.sabin.com.br.