Neste Dia da Imunização, celebrado em 09 de junho, profissionais de saúde pública reforçam a importância das vacinas como uma das estratégias mais eficazes para a prevenção de doenças e a promoção da saúde coletiva. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada ao longo da vida.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o aumento da cobertura vacinal impacta diretamente na redução de surtos, hospitalizações e mortes causadas por doenças imunopreveníveis como o sarampo, a poliomielite, a coqueluche e a gripe. No entanto, o Brasil tem enfrentado uma preocupante queda nas taxas de vacinação nos últimos anos.
A médica infectologista Dra. Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, alerta para os riscos da hesitação vacinal: “A vacinação não é uma escolha individual. Ao decidir não vacinar, a pessoa expõe outras ao risco, especialmente crianças, idosos e pessoas com imunodeficiências que dependem da imunidade coletiva.”
Já o pesquisador Dr. Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca o papel da informação: “Precisamos combater as fake news com dados científicos. A confiança nas vacinas salvou milhões de vidas ao longo da história, e continuará sendo essencial para o controle de doenças.”
Campanhas de conscientização, investimento em educação em saúde e acesso facilitado aos postos de vacinação são estratégias fundamentais para melhorar os índices. Em tempos de desinformação e resistência, o Dia da Imunização reforça a importância da ciência e da responsabilidade coletiva.
Neste 09 de junho, o recado é claro: vacinar é um ato de cuidado, responsabilidade e solidariedade.
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