A reversão de procedimentos estéticos tem ganhado força entre pacientes que desejam um visual mais natural. Segundo a biomédica esteta Renata Cristina, a busca pela “desarmonização facial” reflete um movimento contra exageros na harmonização.
A técnica utiliza a hialuronidase para degradar o ácido hialurônico e corrigir excessos, mas exige teste alérgico prévio e pode causar hematomas, inchaço e vermelhidão. “O natural voltou à moda, e muitos percebem que exageraram ou receberam aplicações mal dosadas”, explica Renata, que realiza o procedimento em sua clínica, em Salvador, com valores entre R$ 100 e R$ 1.000.
O Brasil é o segundo país com mais procedimentos estéticos no mundo, atrás apenas dos EUA. Para a especialista, a popularização das intervenções muitas vezes ocorre sem o devido alinhamento entre paciente e profissional. “Nem tudo que queremos é o que precisamos”, alerta.
Apesar do crescimento da desarmonização, Renata destaca que a harmonização facial, quando bem-feita, não prejudica a saúde e pode oferecer resultados satisfatórios sem exageros.