Nas últimas semanas, seis estados e o Distrito Federal (DF) registraram um aumento significativo nos casos de síndrome respiratória grave em crianças. A situação gerou preocupação entre autoridades de saúde e especialistas, que alertam para a necessidade de medidas de prevenção e monitoramento constante.
Os estados mais afetados incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Bahia, onde hospitais têm enfrentado um crescimento na demanda por leitos pediátricos e intensivos. A síndrome respiratória grave, que pode ser causada por diversos vírus respiratórios, tem atingido crianças com quadro de complicações respiratórias severas, algumas necessitando de internação em unidades de terapia intensiva (UTI).
A maior parte dos casos observados tem se concentrado em crianças menores de cinco anos, que apresentam maior vulnerabilidade a complicações pulmonares graves. Entre os fatores que contribuem para esse aumento, especialistas indicam as mudanças sazonais, que favorecem a circulação de vírus respiratórios, além da baixa adesão à vacinação em algumas regiões, o que pode ter contribuído para a maior incidência de doenças respiratórias.
O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais de saúde estão monitorando a situação de perto e recomendam que pais e responsáveis fiquem atentos aos sinais de complicações respiratórias nas crianças, como dificuldade para respirar, cansaço excessivo e febre alta persistente. As autoridades também reforçam a importância da vacinação e do uso de medidas de prevenção, como a lavagem frequente das mãos, o uso de máscara em locais públicos e o distanciamento social quando necessário.
Até o momento, não há previsão de agravamento imediato da situação, mas o cenário continua sendo acompanhado para garantir que os hospitais possam atender adequadamente às crianças afetadas. O governo federal e estadual prometem intensificar as campanhas de vacinação e garantir a disponibilidade de medicamentos e equipamentos necessários no combate à síndrome respiratória grave.
Essa alta nos casos de síndrome respiratória grave em crianças reforça a importância da vigilância epidemiológica e da conscientização da população para mitigar a propagação de doenças respiratórias.