Transmissão ocorre principalmente pela saliva, e sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe forte . A mononucleose infecciosa, conhecida popularmente como a “doença do beijo”, é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). O nome popular se deve ao fato de que a transmissão ocorre principalmente pelo contato com a saliva de uma pessoa infectada, seja por beijos, compartilhamento de copos e talheres ou até gotículas eliminadas ao falar.
Entre os principais sintomas estão febre prolongada, fadiga intensa, aumento dos gânglios linfáticos e uma dor de garganta que pode ser confundida com amigdalite. Como esses sinais são parecidos com os de uma gripe ou infecção bacteriana, o diagnóstico pode demorar.
Sintomas e diagnóstico
A mononucleose pode se manifestar de forma leve ou severa, dependendo da resposta imunológica do paciente. Além da febre alta e da dor de garganta intensa, outros sintomas comuns incluem:
•Cansaço extremo
•Inchaço dos linfonodos (ínguas) no pescoço e axilas
•Aumento do baço e do fígado (em casos mais graves)
•Manchas vermelhas no corpo (em algumas situações)
O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e exames laboratoriais, como o hemograma e a sorologia para EBV.
Tratamento e prevenção
Não há um tratamento específico para a mononucleose, já que se trata de uma infecção viral. Os médicos recomendam repouso, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas, como antitérmicos e analgésicos. Em casos mais graves, em que há complicações como aumento excessivo do baço, o paciente pode precisar de acompanhamento médico mais rigoroso.
Para evitar a infecção, é importante adotar medidas simples, como não compartilhar copos, talheres e escovas de dente, além de evitar contato próximo com pessoas que estejam com os sintomas da doença.
Apesar do apelido de “doença do beijo”, a mononucleose pode ser transmitida de outras formas e afetar qualquer pessoa. O ideal é ficar atento aos sintomas e buscar orientação médica caso a febre e a dor de garganta persistam por mais de uma semana.