Nos últimos anos, o Brasil testemunhou um fenômeno notável no setor de saúde: o crescimento gigante das healthtechs, startups inovadoras que estão redefinindo o segmento ao oferecer soluções tecnológicas que melhoram a acessibilidade, eficiência e qualidade dos serviços de saúde. Dados recentes revelam que o Brasil conta com mais de 700 healthtechs em operação. Em 2021, por exemplo, o setor cresceu e teve investimento de US$ 552,6 milhões.
“Elas trazem soluções rápidas, a custos mais acessíveis para problemas do cotidiano e têm ajudado muito também no processo de transformação digital das instituições de saúde, seja na prestação de serviços ou no desenvolvimento de algum produto. Isso consequentemente auxilia muito nesse processo de transformação digital”, destaca o médico Márcio Sanches, diretor de Pesquisa e Inovação do InovaEduK, hub de inovação do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ) e do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba).
E, neste cenário, muitas áreas estão sendo transformadas. Exemplos são aquelas que dependem da análise de imagens, do monitoramento com os IoTs (Internet das coisas), cirurgia robótica, medicina de precisão, biotecnologia, telemedicina e medicina personalizada, que estão sendo modificadas com a incorporação tecnológica e, consequentemente, pela facilidade de capturar informações em tempo real e proporcionando um maior cuidado ao paciente.
“A educação em saúde também está mudando. Seja ela de maneira continuada dentro das instituições ou nos ambientes das escolas médicas, que sofrem profunda influência da tecnologia com robôs, simuladores e com a própria telemedicina, que vem facilitando muito o treinamento e o acesso dos alunos às novas tecnologias”, diz Sanches.