O governo do Rio Grande do Sul decretou, na última sexta-feira (3/5), estado de emergência em saúde pública para enfrentar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças. A decisão foi tomada em meio ao estado de calamidade pública, já declarado pelo governador Eduardo Leite (PSDB), devido às fortes chuvas que afetaram mais de 800 mil pessoas, resultando em mortes, desaparecidos e milhares de desalojados.
O estado de emergência, válido por 120 dias, pode ser prorrogado conforme a evolução dos dados epidemiológicos. Dados da Secretaria de Saúde do RS apontam que, em 2024, os principais vírus respiratórios causadores de hospitalizações foram Covid-19 (54%), Influenza A (24%) e VSR (20%).
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Até a 17ª semana epidemiológica (1º de janeiro a 29 de abril de 2023 e 31 de dezembro de 2023 a 27 de abril de 2024), foram registrados os seguintes números:
Hospitalizações e óbitos por SRAG
– 2023: 4.479 casos, 720 óbitos
– 2024: 3.996 casos, 417 óbitos
Hospitalizações e óbitos por SRAG causados por vírus respiratórios em 2024
– 2.025 casos, 289 óbitos
Hospitalizações e óbitos por SRAG causados por Covid-19
– 2023: 1.681 casos, 413 óbitos
– 2024: 1.087 casos, 247 óbitos
Hospitalizações e óbitos por SRAG causados por Influenza
– 2023: 253 casos, 34 óbitos
– 2024: 494 casos, 37 óbitos
Hospitalizações e óbitos por SRAG causados por VSR
– 2023: 664 casos, 7 óbitos
– 2024: 397 casos, 2 óbitos